20 de fevereiro de 2016

Alguns Mistérios Ainda Indecifrados

Existem muitas coisas que nós não sabemos sobre a Terra. A ciência trabalha de forma incansável para divulgar os mais diversos mistérios que fazem parte do nosso planeta. 

Uma das disciplinas científicas mais conhecidas que auxiliam nessas descobertas é a arqueologia.



A investigação arqueológica faz uso dos conhecimentos e metodologias de vários outros ramos científicos (ciências naturais e sociais), assim como do conhecimento da população que nos rodeia, pois a fonte oral é muitas vezes o ponto de início para o desenvolvimento de algum estudo. 

Costuma-se dizer que “cada velho que morre é uma biblioteca que arde”, pois é informação que se perde. O ser humano estuda de forma constante sociedades, animais e plantas já extintas, através de seus restos materiais.

Cada item desta postagem, com certeza, daria um post, um longo post pra ser mais exato. 

Mais pra frente posso explorar os itens individualmente para detalhá-los um pouco mais aqui no blog. Mas por enquanto, vamos dar uma pincelada geral nesses mistérios que ainda não temos uma explicação plausível!

A pata de uma Moa



O animal foi extinto a mais de 500 anos. As moas são um grupo extinto de aves não voadoras. A moa gigante Dinornis novaezealandiae poderia atingir cerca de três metros de altura e 250 kg de peso, sendo assim a ave mais alta que já habitou a Terra. Foi uma surpresa para os pesquisadores quando encontraram essa garra em uma caverna na Nova Zelândia.




As Grutas Longyou

 



Essas grutas foram feitas artificialmente na China. Foi descoberta em 1992 e se tornou uma grande atração turística. Entretanto, são misteriosas as explicações sobre ela.

O Portão do Sol

 



A Porta do Sol é um dos mais impressionantes monumentos incaicos. Localizada em Tiwanaku, no território da atual Bolívia, é conhecida em todo o mundo como um exemplo do alto grau de perfeição alcançada pela cultura pré-colombiana na América do Sul, tanto por seu belo aspecto artístico, como pela simbologia contida em seus baixos-relevos. Não se sabe quem criou a estrutura.

Os Campos L’Anse aux

 



L’Anse aux Meadows é um sítio arqueológico no extremo norte da ilha de Terra Nova, em Terra Nova e Labrador, no Canadá, onde foram encontrados restos de uma vila viking em 1960 pelo explorador norueguês Helge Ingstad e sua mulher, a arqueóloga Anne-Stine Ingstad.

L’Anse aux Meadows provou-se ser da cultura escandinava devido à similaridades entre características das estruturas e artefatos encontrados no local e aquelas dos sítios arqueológicos da Groenlândia e da Islândia, originários por volta de 1000 d.C..

Acredita-se que o nome “L’Anse aux Meadows” tenha sido criado pelos pescadores franceses da área entre os séculos XVIII e XIX, que nomearam o sítio “L’Anse aux Meduses”, significando “Baía das Águas-vivas”. O nome moderno é uma corrupção do francês devido ao fato do local ser aberto, composto por campinas

Gobekli Tepe

 



É o topo de uma colina onde foi encontrado um santuário, no ponto mais alto de um encadeamento montanhoso que forma a porção mais a sudeste dos montes Tauro, a aproximadamente 15 km a nordeste de Sanliurfa no sudeste da Turquia. O tel possui 15 metros de altura por 300 de diâmetro. O sítio arqueológico, que está sendo escavado por arqueólogos alemães e turcos, foi construído por caçadores-coletores no décimo milênio a.C., antes do advento do sedentarismo.

Junto com o sítio de Nevali Çori, revolucionou o conhecimento do neolítico e as teorias sobre o início da civilização. As descobertas também têm um importante impacto sobre a história das religiões. Tem se especulado na mídia popular estrangeira e em blogs conexões com o Jardim do Éden bíblico. Devido à forma das casas, está tentar interpretar-se se eram casas ou templos porque os 2 pilares centrais de todas as estruturas encontradas, estão virados para Oeste, que, nestas culturas do crescente fértil, representa o renascer.


O Manuscrito Voynich

 



Manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 600 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como “o livro que ninguém consegue ler”.


Estruturas de Yonaguni

 



As Estruturas de Yonaguni são um conjunto de estruturas arquitectonicas descobertas na ilha japonesa de Yonaguni por volta de 1987 quando o mergulhador japonês Kihachiro Aratake, as encontrou por acaso. Trata-se de monumentos megalíticos construídos quando o mar ainda não ocupara a área onde se encontram, durante as eras glaciais. Estas estruturas possuem formas que parecem ter sido esculpidas pelo homem.


Túneis da Idade da Pedra

 



Uma enorme rede de túneis que remota a era da pedra. Não se sabe como foi feita uma estrutura tão grande naquela época.

Esferas de pedra da Costa Rica

 



As esferas de pedra da Costa Rica (ou bolas de pedra) são um conjunto de mais de 300 petrosferas na Costa Rica, localizada no Delta Diquís na Ilha de Caño. Localmente, são conhecidas como Las Bolas. São comumente atribuídas à extinta Cultura Diquís e algumas vezes chamadas de Esferas Diquís. Também conhecidas como esculturas de pedra da área do Istmo Colombiano. A verdadeira origem não é conhecida.

O Obelisco Inacabado

 



Construído direto na pedra, foi abandonado após rachaduras começarem a aparecer. A escultura em Aswan é um dos principais pontos turísticos do Egito.

Mohenjo-daro

 



Mohenjo-daro, é um sítio arqueológico situado na província do Sind, no Paquistão. Construído por volta do século XXVI a.C., foi um dos maiores centros populacionais da antiga Civilização do Vale do Indo, e um dos primeiros grandes povoados urbanos do mundo, contemporâneo às civilizações do Antigo Egito, Mesopotâmia e Creta.

Mohenjo-daro foi abandonada no século XIX a.C., e só foi redescoberta em 1922. Escavações importantes têm sido conduzidas no sítio da cidade, que foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1980.

Saksaywaman

 



Supõe-se que Sacsaihuaman foi construída originalmente com propósitos militares para defender-se de tribos invasoras que ameaçavam o Império Inca. A construção foi iniciada pelo Inca Pachacuti, antes de 1438. Quem melhor descreve o monumento é o cronista Garcilaso de la Vega, que afirmou que sua construção durou cerca de 50 anos até o período de Wayna Qhapaq; estava concluído na época da chegada dos conquistadores.

Atualmente se pode apreciar somente 20 porcento do que foi o conjunto arqueológico, já que na época colonial os espanhóis destruíram seus muros para construir casas e igrejas em Cuzco.


Ilha de Páscoa

 



A ilha de Páscoa é uma das mais isoladas do mundo. Ela fica na Polinésia Oriental a cerca de 3,7 mil quilômetros da costa do Chile. Talvez por ser tão afastada, ela seja ainda tão misteriosa, pois também abriga 887 estátuas de pedra gigantes (chamadas moai), que tornam o lugar ainda mais fascinante.

Segundo o National Geographic, esses imensos blocos de pedra, que apresentam figuras de cabeça e tronco, têm em média quatro metros de altura em sua maioria. O esforço para construir estes monumentos e movê-los ao redor da ilha deve ter sido impressionante, mas ninguém sabe exatamente por que o povo do lugar se empenhou em tal tarefa.

A maioria dos estudiosos supõe que as estátuas foram criadas para homenagear antepassados??, líderes, chefes de família ou outros personagens importantes. No entanto, devido à falta de registros escritos e do mínimo de história oral na ilha é impossível ter certeza. Muitas delas tinham apenas a ponta para fora da superfície e foram desenterradas, restauradas e alinhadas.

A cada ano, mais teorias surgem sobre o lugar, as estátuas e as pessoas que viviam lá na Ilha de Páscoa, também chamada de Rapa Nui.

Oak Island

 



Oak Island é uma ilha localizada no Condado de Lunenburg, que fica na parte sul da Nova Escócia, Canadá.Segundo relatos, essa misteriosa ilha possui um tesouro ou artefato antigo enterrado por volta do ano de 1700, logo após estranhos fenômenos envolvendo luzes e aparições, os quais hoje podem ser considerados OVNI’s (Objetos Voadores Não Identificados), atingirem a pequena comunidade que ali vive.


Até hoje nada foi realmente encontrado ou se já foi encontrado, quem encontrou guardou somente para si. Mas os moradores dizem ter certeza que algo muito grande está oculto nas profundezas de Oak Island.

Tanto que os boatos acabaram levando figuras famosas do século XX a se render ao mistério e a procurarem pelo intrigante tesouro. Entre eles vale destacar o famoso ator John Wayne e o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt.

Alguns afirmam ser tesouros templários, tesouros bíblicos ou até mesmo manuscritos antigos. Porém, fato é que pouco se descobriu após o início do século XXI e o interesse por essa misteriosa ilha, por parte de caçadores de tesouros, diminui. Fazendo com que seus segredos permanecessem ocultos, até os dias atuais.

Nan Madol

 



Nan Madol é o nome dado ao misterioso complexo arqueológico megalítico localizado à uma curta distância da ilha de Pohnpei, parte da atual Micronésia. Descoberto por desbravadores europeus no início de 1800, ficou conhecida com a Veneza do Pacífico.

A cidade cobre uma área superior a 80 hectares e é composto por mais de cem ilhotas artificiais construídas sobre corais e interligadas através de uma rede de hidrovias construídas por seus habitantes, até hoje desconhecidos.

Diversos motivos tornam este complexo de ilhas artificiais um dos maiores mistérios arqueológicos do nosso planeta.



As ruínas de Nan Madol mostram resquícios de uma arquitetura megalítica sem precedentes. Foi construído utilizando gigantescos blocos de basalto, alguns pesando mais de 50 toneladas e alcançando a marca de 10 metros de altura.

Estudiosos estimam que Nan Madol possua cerca de 250 milhões de toneladas de rocha, porém a fonte de origem dessa enorme quantidade de basalto ainda é desconhecida. Como elas foram transportadas até as ilhotas sobre os corais?

Os nativos praticamente não visitam Nan Madol, pois existe uma antiga lenda que afirma que a morte é certa para aquele que passar uma noite na cidade.

Algumas teorias alegam que Nan Madol é uma pequena parte remanescente do lendário continente perdido de Mu que teria abrigado uma civilização conhecida como Lemúria.

Piramides do Egito

 



A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2 550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha. 

O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. 

"Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a seres extraterrestres!

Stonehenge

 



Na planície de Salisbury, sul da Inglaterra, é que se ergue esse estranho e indecifrável complexo monolítico chamado Stonehenge, um enigma tão grande quanto ao das pirâmides. 

Stonehenge é o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada semelhante à ele em todo o mundo. Este altar de pedras tem sido usado há 5000 anos e até hoje não se tem certeza absoluta qual era sua finalidade. Rituais Druidas, cerimônias em homenagem ao sol, ou portal para seres de outros planetas são algumas das possibilidades sempre lembradas.

Os saxões chamavam ao grupo de pedras erectas "Stonehenge" ou "Hanging Stones" ( pedras suspensas), enquanto os escritores medievais se lhes referem como "Dança de Gigantes".



As “pedras azuis” usadas para construir Stonehenge foram trazidas de até 400 km de distância, nas montanhas de Gales, com direito a travessia marítima, quando não faltavam pedreiras na vizinhança. Algumas pesam 50 toneladas e tem 5 metros de altura. Se alguém traçar uma linha no chão, passando no meio do círculo formado pelas pedras, vai ver que esta linha aponta para a posição do nascer do sol de verão.

Linhas de Nazca

 



Localizada no sul do Perú entre os Vales de Ingenho e Nazca, as misteriosas e milenares Linhas de Nazca é um dos enigmas mais antigos da humanidade e intriga historiadores e geólogos do mundo inteiro. São cerca de 500 imagens que representam diferentes animais, plantas, seres humanos e desenhos geométricos, estendendo-se sobre uma chapada de 500 km quadrados em um deserto, que só podem ser visualizadas por avião, devido seus tamanhos.



Os geoglifos milenares foram criados pela civilização de Nazca que é uma cultura pré-incaica que viveu na região sul do Peru por mais de 800 anos, até desaparecer em 600 d.C. Desenhadas numa área de 490 quilômetros quadrados, as 500 figuras que possuem até 270 metros de diâmetro representam animais como baleias, macacos, aranhas e até extraterrestres.



A explicação mais aceitável entre os estudiosos é que os desenhos foram feitos através de motivações religiosas, mas muitos suspeitam que eles também possam estar ligados a astrologia. Declarado como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1994, as linhas foram redescobertas em 1930, após o uso de aviões como meio de transporte. Depois da descoberta, especialistas começaram a estudar sobre a cultura Nazca e a metodologia para criação das imagens. Estudos revelam que as Linhas de Nazca foram feitas por centenas de trabalhadores, que cavavam até 6 centímetros para destacar as imagens no deserto. O fato dos desenhos ainda estarem em perfeito estado de conservação após mais de 2,5 mil anos é justificado pelo clima constante, além da ausência de ventos e chuvas no local.



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