16 de fevereiro de 2016

A Existência da Alma

Cientistas afirmam: ''A alma não morre, mas retorna ao universo''

O médico estadunidense, Dr. Stuart Hamerroff e o físico britânico, Sir Roger Penrose, desenvolveram uma teoria quântica da consciência, que afirma que nossas almas são contidas dentro de estruturas chamadas de microtúbulos, os quais vivem dentro de nossas células cerebrais.



A ideia se origina da noção de que o cérebro seja um computador biológico, “com 100 bilhões de neurônios cujos disparos axonais e conexões sinápticas agem como redes de informação“.

O Dr. Hameroff, que é Professor Emérito dos Departamentos de Anestesiologia e Psicologia e Diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade de Arizona, e o Sir Roger, têm estado trabalhando na teoria desde 1996.

Eles alegam que as nossas experiências da consciência são o resultado dos efeitos da gravidade quântica dentro dos microtúbulos – um processo que eles chamam de redução objetiva orquestrada (Orch-OR).

Em uma Experiência de Quase-Morte, os microtúbulos perdem seu estado quântico, mas a informação dentro deles não é destruída.  Ou, em termos compreensíveis aos leitos, a alma não morre, mas retorna ao universo.

O Dr. Hameroff explicou a teoria extensivamente em um documentário narrado por Morgan Freeman, chamado “Through the Wormhole” (Através do Buraco de Minhoca), que foi levado ao ar recentemente pelo Science Channel nos Estados Unidos.

"Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico.  A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída; ela não pode ser destruída; ela simplesmente é distribuída e dissipada pelo universo"

 Disse o Dr. Hameroff.

Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz ‘Eu tive uma experiêcia de quase-morte

Continuou o Dr. Hameroff.

Caso o paciente morra, seria “possível que esta informação quântica exista foram do corpo por tempo indeterminado – como uma alma“.

O Dr. Hamerof acredita que novas descobertas sobre o papel da física quântica nos processos biológicos, tais como a navegação de pássaros, ajudam a confirmar a teoria.

Físico explica por que a alma pode existir



O universo é cheio de mistérios que desafiam o nosso conhecimento. Em “Além da Ciência”, o Epoch Times coleciona histórias sobre fenômenos estranhos ou ainda inexplicáveis para assim estimular a imaginação do leitor a pensar em coisas anteriormente inimagináveis. Se você deve ou não acreditar, quem decide é você.

Henry P. Stapp é um físico teórico da Universidade da Califórnia-Berkeley e que trabalhou com alguns dos fundadores da mecânica quântica. Stapp não quer provar que a alma existe, mas ele diz que a existência da alma se encaixa dentro das leis da física.

De acordo com Stapp, não é verdade dizer que a crença na existência da alma não é algo científico.  Aqui, a palavra “alma” refere-se a uma psique independente do cérebro e do resto do corpo humano, e que pode sobreviver depois da morte. Em seu artigo intitulado “Compatibility of Contemporary Physical Theory With Personality Survival [Compatibilidade da Teoria Física Moderna com a Sobrevivência da Psique]”, ele escreveu: 

Tenho fortes ressalvas quanto a negar a vida pós-morte somente com base na alegação de que é algo incompatível com as leis da física, de que é algo sem fundamento”.

Stapp trabalha com a interpretação da Escola de Copenhague sobre a mecânica quântica, que é basicamente a interpretação usada por alguns dos fundadores da mecânica quântica: Niels Bohr e Werner Heisenberg.  Até mesmo Bohr e Heisenberg tiveram alguns desentendimentos sobre como a mecânica quântica funciona, e há entendimentos controversos desde aqueles tempos. O trabalho de Stapp sobre a interpretação de Copenhague tem influenciado a ciência. Ele foi escrito na década de 1970 e Heisenberg escreveu um apêndice para ele.

Falando de suas próprias noções, Stapp diz: 

Não há nenhuma indicação em meus escritos de mecânica quântica sobre a possibilidade de sobrevivência da psique”.

Por que a Teoria Quântica pode sugerir a existência de vida após a morte

Stapp explica que os fundadores da ciência quântica precisaram cortar o mundo em duas partes. Acima do corte, a matemática clássica é capaz de descrever os processos físicos empiricamente experenciados. Abaixo do corte, a matemática quântica descreve um reino “que não se encaixa num completo determinismo físico”.

A partir do reino abaixo do corte, Stapp escreveu: “Geralmente, descobre-se que o estado de evolução do sistema abaixo do corte não se encaixa em nenhuma concepção de descrição clássica das propriedades visíveis pelo observador”.

Como é que os cientistas “observam” o invisível? Eles escolhem propriedades específicas de um sistema quântico e configuraram instrumentos para observar seus efeitos nos processos físicos “acima do corte”.

A chave é a escolha do experimentador. Ao trabalhar com sistemas quânticos, a escolha do observador mostra ter uma influencia física que se manifesta e pode ser observada “acima do corte”.

Stapp cita a analogia de Bohr para exemplificar essa interação entre o cientista e os resultados da experiência: “[É como] um homem cego com uma bengala: quando a bengala é segurada frouxa e livremente, o limite entre a pessoa e o mundo externo é dividido em mão e bengala; mas quando ele segura a bengala firmemente, ela se torna parte da sua relação com o mundo: a pessoa sente que ela própria se estende até a ponta da bengala”.

O físico e o mental são ligados de forma dinâmica. Em termos da relação entre a mente e o cérebro, é como se o observador pudesse manter uma escolha de atividade cerebral que de outra forma passaria. Essa escolha é semelhante à escolha que um cientista faz quando decidi quais propriedades do sistema quântico escolher para estudar.

A explicação quântica de como a mente e o cérebro podem ser separados, coisas distintas, mas ainda assim conectados por leis da física “é uma revelação bem-vinda”, escreveu Stapp. “Isso resolve um problema que tem atormentado a ciência e a filosofia durante séculos, que é o da ciência ortodoxa, que é determinística, ter que considerar que mente e cérebro são uma coisa só ou ter que considerar que o cérebro é dinamicamente independente da mente”.

Stapp disse que a possibilidade da psique de uma pessoa morta poder se juntar à de uma pessoa viva não contraria as leis da física, como, por exemplo, no caso da possessão espiritual. Não exige qualquer mudança básica na teoria ortodoxa, embora possa “requer um relaxamento na ideia de que eventos físicos e mentais ocorrem apenas quando estão unidos, lado a lado”.

A teoria física clássica foge do problema e os físicos clássicos acabam tendo que desacreditar o que a intuição diz e considerar como um produto da confusão humana, disse Stapp. A ciência deve, em vez disso, disse Stapp, “reconhecer os efeitos físicos da consciência como um problema físico que precisa ser respondido em termos dinâmicos”.

Como isso afeta o entendimento moral tecido na sociedade

Além disso, é imperativo para a manutenção da moralidade humana considerar as pessoas como mais do que apenas máquinas de carne e osso.
Em outro artigo, intitulado “Attention, Intention, and Will in Quantum Physics [A Atenção, Intenção e Vontade na Física Quântica]”, Stapp escreveu: “Tornou-se agora amplamente aceita pelo público em geral essa visão “científica” segundo a qual o ser humano é basicamente uma máquina, um robô, e isso tem um significativo e corrosivo impacto sobre o tecido moral da sociedade”.

Stapp escreveu sobre a “tendência crescente de as pessoas se eximirem da responsabilidade por seus atos argumentando que “a culpa não é minha”, mas de um processo mecânico dentro de mim: “meus genes me fez fazer isso ” ou “meu alto teor de açúcar no sangue me fez fazer isso”. Lembre-se da infame “Defesa no caso Twinkie ” que livrou Dan White de cinco anos de cadeia mesmo tendo assassinado o prefeito de São Francisco, George Moscone, e o Supervisor de Harvey Milk “.



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