17 de fevereiro de 2016

Livros Misteriosos

Hoje em dia, o habito da leitura é incentivado em todo o mundo. Houve um tempo, no entanto, em que a leitura – e a escrita também – era considerada algo perigoso demais para ser aprendido por qualquer pessoas e, muito livros – considerados perversos – foram destruídos em todo o mundo, a fim de que o conteúdo de suas páginas fosse conhecido pelo menor número possível de indivíduos.



Algumas dessas publicações – ou melhor dizendo, desses manuscritos – você vai conhecer hoje. Eles tratavam sobre segredos devastadores, que ensinavam a manter civilizações inteiras sob o comando de uma só pessoa; davam receitas de venenos poderosos, tratavam sobre pactos e ritos demoníacos, experiências pós-morte e assim por diante.

Conheça, abaixo, uns dos livros mais bizarros da história! Alguns deles inclusive precisaram ser escondidos ou até destruídos... 

Antigo livro de São Cipriano



"Apresentamos ao nosso publico este magnifico livro tão aguardado  e solicitado por todos os nossos leitores, simpatizantes da mais pura Magia. A  obra autêntica  e mais antiga de São Cipriano apresenta o que há de mais forte e eficiente na arte de fazer o bem e o mal. Muito se fala e muito se espera das forças ocultas mas é preciso ter a ferramenta certa para se obter êxitos."

São Cipriano em sua época praticou e utilizou os mais poderosos feitiços, magias e contra-feitiços, afim de conseguir realizar seus feitos, e resolveu registra-los em manuscritos, que ora repassamos a seus seguidores. Utilize  esta obra com responsabilidade e desfrute dos seus poderes para alcançar suas finalidades.

Detalhe: Este livro ainda é vendido atualmente. Você pode inclusive compra-lo online clicando aqui.


Livro que mata seus leitores



Livro de Thoth foi escrito e queimado durante o império egípcio. Apesar disso, seu conteúdo, cheio de ensinamentos perigosos, não desapareceu por completo. Isso porque seu autor, segundo diz a lenda, foi o próprio Thoth, um ser mitológico tido pelos antigos egípcios como o “Senhor da escrita e do conhecimento”. Conforme pesquisadores do assunto, foram as informações desse antigo livro as responsáveis pela influência que os faraós tinham sobre seus povos e que perdurou durante séculos.

Documentos da época afirmam que a leitura desse livro – encontrado em meados do século 17 – confere poder sobre a terra, o oceano e os corpos celestes, além de desenvolver a faculdade de interpretar a linguagem dos animais, de ressuscitar os mortos e de fazer trabalhos à distância. Mas a publicação não daria tudo isso “de mãos beijadas”. Há um mito em torno desse livro que afirma que os leitores desse livro foram assassinados ou sofreram acidentes graves.


O Primeiro Livro do Mundo



Chamado o “Livro de Dzyan”, acredita-se que os autores do primeiro da história autores foram seres que habitaram o planeta milhões de anos antes da existência do homem. Estudiosos afirmam que o manuscrito é composto por símbolos, imagens e segredos que somente pessoas escolhidas são capazes de interpretar. Outro assunto polêmico tratado no livro é a existência de seres inteligentes, que habitaram a Terra há 18 milhões de anos, além do afundamento de Atlântida.

Há quem diga que uma cópia do livro original está escondida em um monastério do Tibete, mas ninguém ainda conseguiu comprovar sua existência. Sobre as poucas pessoas que o leram, dizem que enlouqueceram e morreram, vítimas de terríveis pesadelos.

O Manuscrito Indecifrável



“O Livro de Voynich” foi escrito em uma língua ainda desconhecida e, há mais de um século, é está sendo estudado por historiadores, linguistas, matemáticos, engenheiros, astrônomos e botânicos de prestígio. Dizem que até a NSA tentou decifrar seu conteúdo por três décadas e não conseguiu resultados melhores.

Como não dá para saber sobre o que, realmente, o livro trata, há apostas – baseadas nas ilustrações da publicação – de que ele possa esconder receitas de venenos poderosos e também princípios básicos de energia nuclear. Isso porque o manuscrito é composto por estranhas ilustrações cosmológicas e plantas quiméricas que ninguém ainda conseguiu identificar de forma esclarecedora.


Necronomicon: O Livro das Leis dos Mortos



Originalmente chamado “Al Azif”, o livro foi escrito no ano de 739, por Abdul Alhazred. Esse homem, aliás, era apelidado de o “poeta louco” e, segundo contam os mais crédulos, ele morreu devorado por um demônio invisível, em plena luz do dia. Sobre o manuscrito, o próprio autor adverte – nos textos iniciais – que sua leitura pode levar à loucura, gerar pesadelos e visões horríveis.

Toda essa loucura a respeito da publicação é explicada pelos conteúdos que, supostamente, tratariam suas páginas. Conforme pesquisadores, o livro reúne conhecimentos sobre um antigo culto, com invocações, ritos e arcanos supostamente perdidos.

Apesar de ser considerado um saber sinistro, que precisava ser destruído, várias cópias foram feitas do livro no século 12. Hoje em dia essas versões do livro estão na Universidade de Buenos Aires e a Biblioteca de Wiedener e em algumas outras instituições.

Excalibur, uma porta para o manicômio



Este livro, escrito na década de 40, teve como autor o fundador da cientologia (doutrina religiosa que prega a imortalidade humana e a impossibilidade de nos recordarmos de nossa verdadeira natureza), L. Ron Hubbard, que afirmava ter escrito o livro durante os oito minutos em que esteve clinicamente morto, durante uma operação. Há quem diga que, em suas páginas, há respostas a todos os enigmas que, historicamente, acompanharam o homem, como nossa origem, a existência de Deus, a criação do universo e assim por diante. Hubbard dizia que ele continha um saber absoluto e poderoso e as chaves da existência humana.

As primeiras cópias feitas circularam entre seus amigos mais íntimos, mas depois que leram a publicação, todos começaram a sofrer alterações mentais. Muitos dos que conheceram o livro, inclusive, chegaram a ser internados em diferentes clínicas psiquiátricas. Foi assim que o próprio autor decidiu suspender sua publicação. Apesar disso, há quem diga que algumas cópias desse livro ainda circulam entre as pessoas que se iniciam na cientologia

Goetia



Goetia (Latim da Idade Média), do Grego γοητεία (goēteia - "feitiçaria"). 

Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão) que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção. O texto que se segue refere-se a algum espírito ou elemento deste sistema de magia, no entanto, é altamente recomendável que iniciantes leiam o artigo raiz, onde a definição de Goetia pode ser encontrada.

A Goetia basicamente trata-se de um sistema de evocação multipropósital. O livro é dividido em três partes, a saber:

A descrição dos 72 Espíritos e seus respectivos selos, uma descrição dos principais materiais usados na Evocação e por fim... as conjurações a serem usadas para chamar-se o espírito.

Para maior entendimento do sistema, daremos aqui um breve resumo de seu funcionamento.

A primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Este momento é de suma importância e dele dependerá o sucesso ou não da evocação – uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de grande ajuda neste momento. Para uma escolha sensata, o melhor a se fazer é ler a descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se encaixa (em personalidade e poder) com suas necessidades.
O sistema de evocação em si não guarda grandes segredos. Seus elementos poderiam ser reduzidos a um mínimo composto por:

Baqueta – Ferramenta da vontade manifesta do magista
Círculo – Onde ficará o adepto protegido de qualquer influência externa.
Triângulo – É o local destinado a manifestação do espírito invocado, que lá estará contido e sob as ordens do mago.
Selo do Espírito – Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será disposto no triângulo para a conjuração.
Hexagrama de Salomão e Pentagrama de Salomão – Usados na proteção do mago.
Disco de Salomão - Usado em casos de emergência.

Demônios Goéticos



Os Demônios Goéticos são os 72 espíritos apontados nos três versículos do Pentateuco, ou seja os cinco primeiros livros da Bíblia Sagrado (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).

Estes são espíritos Goéticos, de uma outra ordem; são entidades muitíssimo primitivas, e que foram adoradas durante os primórdios da humanidade. São deuses esquecidos que se tornaram demônios após a influencia cristã, mas isto é uma hipótese, a experiência demonstrará a verdade. Coincidentemente 72 pode ser o resultado da soma 66+6.

De qualquer forma estes são os 72 reis e príncipes poderosos que, conforme conta o mito, o Rei Shlomo (Rei Salomão) encerrou em uma arca do bronze junto com suas respectivas legiões. Dentre eles BELIAL, BILETH, ASMODAY e GAAPeram os principais. Devemos notar que Shlomo parace ter feito isso por puro orgulho, uma vez que nunca declarou as razões de ser impelido a agir assim.

Sendo que estes quatro grandes reis são geralmente chamados de Oriens, ou Uriens, Paymon ou Paymonia, Ariton ou Egyn e Amaymon ou Amaimon. Pelos rabinos são conhecidos sob os nomes de: Samael, Azazel, Azael e Mahazael.

Tendo-os aprisionado selou a sua Arca, que através da potencia divina foi encerrada numa gruta ou poço na antiga Babilônia. Passado algum tempo alguns babilônicos desavisados encontraram a Arca e quiseram abri-la, imaginando que esta estivesse repleta de tesouros. Quando conseguiram os espíritos principais imediatamente fugiram com suas respectivas legiões, exceto BELIAL, que entrou em uma imagem e proferiu oráculos, sendo a partir de então adorado com ritos e sacrifícios sangrentos, como uma divindade.

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